Universo dos Livros

Leitura contribui para um cérebro saudável



A leitura é uma das principais ferramentas para manter uma parte do corpo muito importante em pleno funcionamento: o cérebro. Ler exige atenção, e se a pessoa não se concentrar no que está lendo, não vai entender. Portanto, é um dos melhores exercícios de memória.


Especialistas afirmam que um cérebro ativo é um cérebro saudável. Segundo eles, boa memória e bom raciocínio dependem da formação de sinapses, circuitos que conectam os neurônios no cérebro, principalmente da infância até os 20 anos.


quanto mais a gente aprende, mais circuitos de sinapses são formados. Quanto mais circuitos a pessoa tem, melhor é a memória. Isso quer dizer que quanto mais estimulado o cérebro, mais circuitos de sinapses serão formados e melhor ele irá funcionar. Além de estimular a criatividade, pode retardar o Mal de Alzheimer. Essa doença ainda é muito desconhecida para nós. Não sabemos o momento da perda da memória, mas a leitura estimula a atividade cerebral.


Há pessoas que são boas em fatos e números, mas que têm dificuldade de guardar nomes e fisionomias. O uso continuado e repetido da memória, seu exercício diário e sistemático, mantém a capacidade de memorizar e recordar mais e melhor.


Como outros órgãos do corpo humano, o cérebro responde ao uso e falta de exercício, permanecendo vivas ou deteriorando-se as conexões entre os neurônios. Podemos treinar nosso cérebro para a saúde, vibração e longevidade, aprendendo coisas diferentes e desafiadoras e desenvolvendo novas habilidades.


Assim, quanto mais cedo a pessoa desenvolve o hábito de leitura, mais benefícios ela terá quando estiver mais velha.
Imagem e texto extraídos daqui.

O PEQUENO PRÍNCIPE 

 Le Petit Prince


Vamos falar um pouco deste sucesso que está sempre indo e voltando nas prateleiras, mas nunca some delas? Um sucesso que tem mais de 72 anos de lançamento?


Seguem alguns dados:

O Pequeno Príncipe - Le Petit Prince
Escrito por Antoine de Saint-Exupéry
Ilustrado por Antoine de Saint-Exupéry
Publicado pela primeira vez em 1943
Exemplares vendidos: 143 milhões


Breve Sinopse:

A história começa quando o personagem principal fala sobre um desenho que ele fez quando tinha 6 anos de idade e que tratava de uma jiboia que engoliu um elefante, mas todos os adultos acharam que o garoto havia desenhado um chapéu. O personagem principal renunciou ao 6 anos de idade a carreira de ser pintor, e se tornou piloto. Este episódio revela as dificuldades dos adultos para perceberem o universo da fantasia quando crescem e matam dentro de si a criança que foram um dia.

E voando, teve uma pane no seu avião no "Deserto do Saara". Tentando consertar seu avião, adormece... Ao acordar, uma certa manhã, ele se depara com O Pequeno Príncipe, que lhe pede para desenhar um carneiro para ele. O narrador tem dificuldades para atender o pedido do pequeno jovem, mas é incentivado por encontrar alguém que finalmente vê em seu desenho a imagem real, além das aparências, e consegue assim produzir um carneiro dentro de um recipiente. 

Conforme a história passa o personagem descobre que o menino vive no asteroide B 612, e que só tem uma rosa que fala com ele, e que tem três vulcões (um deles está extinto), e que o principezinho assiste quarenta e três pôr-do-sol para se divertir ou quando está triste.

O Pequeno Príncipe vai narrando suas aventuras ao escritor, desvelando diante de seus olhos a simplicidade da vida, a pureza de seu olhar, a essência da realidade. Ele contesta naturalmente cada evento da existência considerado normal e convencional pela maior parte das pessoas.

Ao deixar seu lar, um pequeno planeta onde reside na companhia de uma rosa repleta de vaidade e orgulho, à procura de um carneiro que possa consumir os ameaçadores baobás, árvores que crescem em excesso na sua terra, inicia uma alegórica trajetória cósmica.


Ele já havia atravessado vários planetas, encontrando em sua jornada diversos personagens que simbolizam as inúteis inquietações do universo adulto. Um rei soberbo que acreditava ser venerado por todos os seus vassalos, mas na verdade se encontrava totalmente só; um negociante que trabalhava sem cessar e, assim, não encontrava espaço para fantasiar; um alcoólatra que cada vez mais se embriagava para não se lembrar que era um bêbado; um antigo geógrafo que desconhecia os contornos geográficos de sua própria terra; um ser destinado a acender lampiões; um homem vaidoso; e, na Terra, uma serpente que lhe promete presenteá-lo com uma picada, para que desta forma ele possa regressar para seu astro natal – estas são as figuras que atravessam seu caminho na viagem pela galáxia.

À medida que ouve a narrativa do Pequeno Príncipe, o autor vai despertando para o valor das coisas mais simples, esquecidas pelos adultos. Como diz a raposa, amiga da criança de outra estrela, “Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos”. 

No oitavo dia da pane, o narrador havia bebido o último gole de água e, por este motivo, caminharam até que encontraram um poço. Este poço era perto do local onde o Pequeno Príncipe teria que voltar ao seu planeta. A partida dele seria no dia seguinte. Falou-lhe, também, que a serpente havia combinado com ele de aparecer na hora exata para picá-lo. O narrador ficou triste, ao saber disto, porque tomara afeição ao Pequeno.

O Príncipe lhe disse para que não sofresse, quando constatasse que o corpo dele estivesse inerte, afirmando que devemos saber olhar além das simples aparências. Não havia outra forma de ele viajar, pois o seu corpo, no estado em que se encontrava, era muito pesado. Precisava da picada para que se tornasse mais leve. Chegado o momento do encontro com a serpente, o Pequeno Príncipe não gritou. Aceitou corajosamente o seu destino. Tombou como uma árvore tomba. E assim, voltou para o seu planeta, enfim. 


O narrador, dias mais tarde, conseguiu se salvar, sentindo-se consolado porque sabia que o Pequeno Príncipe havia voltado para o planeta dele, pois ao raiar do dia seguinte à picada, o corpo do Pequeno não estava mais no local. Hoje, ao olhar as estrelas, o narrador sorri, lembrando-se do seu grande Pequeno amigo.

Fim...

Algumas frases do "O PEQUENO PRÍNCIPE" que você pode gostar:

"A gente só conhece bem as coisas que cativou - disse a raposa. - Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo já pronto nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!"

"Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que a fez tão importante"

“É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas. Dizem que são tão belas.”

“ À noite, tu olharas as estrelas. Aquela onde moro é muito pequena para que eu possa te mostrar. É melhor assim. Minha estrela será para ti qualquer uma das estrelas. Assim, gostaria de olhar todas elas... Serão todas suas amigas. E, também, eu lhe darei um presente...”

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que tu cativas".


Imagens e texto extraídos daqui.